Renato Samuel da Silva Lóio
27/01/1989 – 17 Anos
Clubes Representados: CP Esgueira
Anos de Prática:10
Internacionalizações: 19
Samuel és uma das surpresas deste início de época no basquetebol aveirense, e muito se tem falado sobre ti. Como chegaste à modalidade e como te caracterizas enquanto pessoa e enquanto jogador.Quem me levou para o basquetebol foi a minha irmã porque na altura jogava no CPE, e eu fui, gostei e fiquei! Enquanto pessoa acho que sou determinado, ambicioso e aplicado. Enquanto jogador acho que tenho uma boa visão de jogo, sou rápido e gosto de defender.
Enquanto jogador quais são as tuas referências, quais os jogadores que mais admiras?Não sei se tenho um jogador que me sirva de referência, mas gosto de ver o Nuno Manarte e o Steve Nash a jogar! Mas para mim sem dúvida que o melhor jogador que já vi jogar foi o Jordan.
Na época passada passaste de uma equipa de cadetes para a Proliga, apesar de pouco utilizado foi um salto significativo. Como recebeste essa notícia, e como sentiste essa mudança?
Eu recebi a notícia no primeiro treino de juniores b da época, foi-me dada pelo professor Carlos Gouveia e fiquei naturalmente muito satisfeito e também algo surpreendido. No princípio não foi fácil adaptar-me devido à diferença de “poderio” físico entre os meus colegas e eu, mas já me habituei e contrario essa diferença com as minhas “armas”.
A tua prestação, tal como a da selecção nacional, no Campeonato da Europa na Bulgária foi surpreendente. Acreditas que terá sido um factor decisivo para a tua ascensão no clube?Eu penso que não, porque acho que ninguém soube disso! Não me lembro de alguém do clube (dirigentes e treinadores) me ter dado os parabéns nem qualquer reconhecimento. Se hoje estou na equipa sénior é pelo que fiz no clube e não pelo que fiz na selecção, mas claro que o que fiz na selecção me ajudou a evoluir enquanto jogador.
Actualmente ainda és júnior B (sub 18), como te sentes ao ser o base principal do vice-campeão da Proliga, à frente de atletas mais velhos e com experiência na Liga Profissional?
Para além da grande responsabilidade sinto um grande orgulho. Mas penso que devido a ter só 17 anos tenho alguma margem de erro, com o decorrer dos jogos sinto mais confiança e naturalmente os erros vão diminuir.
O facto de seres um jovem de 17 anos numa equipa sénior como a do CP Esgueira acarreta imensas responsabilidades, tens tido o apoio necessário?Sim, principalmente por parte dos jogadores mais experientes, mas também por parte dos treinadores.
Sentes-te uma referência do Clube, um exemplo para os atletas da formação do clube?Não, referências no CPE para os atletas de formação são o Jomané e o Cláudio Sardo que também são atletas da casa e conseguiram jogar basquetebol ao mais alto nível no basquetebol português. Espero que um dia tenha o mesmo valor no clube que eles têm e que aí sim seja uma referência para os jogadores mais jovens.
Além de estares a competir a alto nível conseguiste entrar no ensino superior, no Curso de Fisioterapia na Universidade de Aveiro. Os estudos são algo que não queres descurar, tem sido fácil conciliar o basquetebol e o estudo?Sem dúvida que quero acabar o curso de Fisioterapia, mas também quero ser jogador profissional de basquetebol. E desde que haja força de vontade e algum empenho é possível conciliar as duas coisas. Até este momento tenho conseguido…
Quais os treinadores que mais te marcaram?Foram o Carlos Bio (CPE) e o professor Augusto Araújo e o professor Rui Resende (CNT Paulo Pinto e Selecção Nacional sub-16).
E qual o melhor momento que tiveste no basquetebol?O melhor momento foi sem dúvida ter sido vice-campeão europeu!
Aos 17 anos no cinco inicial do vice-campeão nacional da Proliga, onde esperas chegar?
Espero chegar a uma equipa da Liga TMN (se a liga ainda existir!) e se possível jogar numa equipa competitiva no estrangeiro.
Um sonho?
NBA…